
Com o objetivo de agregar valor ao produto, a Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Econômico Pecuária e Abastecimento está incentivando os produtores de Brumadinho a realizar o processamento mínimo de frutas e hortaliças, utilizando seladoras a vácuo. “Tal metodologia apresenta-se como um nicho de mercado em crescimento e consolidação para um perfil específico de consumidor. É um produto com maior valor agregado quando comparado a frutas e hortaliças vendidas in natura, tornando assim o produtor mais valorizado e competitivo no mercado”, informa a secretária Andressa Jardim.
O primeiro produtor a se interessar pelo serviço foi Ivan Fernandes de Queiroz. Ele quer produzir mandioca embalada a vácuo com e sem casca. As instruções ao produtor foram realizadas no Banco de Alimentos da secretaria de Agricultura. O local é utilizado para receber alimentos adquiridos dos produtores e possui alguns equipamentos para processamento mínimo, utilizados para treinamento dos agricultores que querem agregar valor à produção. “A embalagem a vácuo apresenta vantagens para o consumidor, como a conveniência e 100% de aproveitamento do produto adquirido. Essa tendência acompanha o crescimento do interesse pelos hortifrútis em geral, estimulado pela busca de uma qualidade de vida mais saudável”, explica Cleverson Assis Duarte, coordenador do Banco de Alimentos.
Com o apelo de que o produto a vácuo tem maior vida útil, o agricultor pode abrir espaço no mercado convencional, como gondola de supermercados. O investimento pode gerar, ao longo de sua implantação, a criação de vagas de emprego no campo e a diversificação de atividades. Para adquirir uma máquina de processamento a vácuo o agricultor pode utilizar o Pronaf, que é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, junto ao Banco do Brasil. Para acessar o recurso será preciso um projeto técnico elaborado pela Emater – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais.